Conheça os carros com o seguro mais caro do Brasil hoje em dia. Saiba por que custam tanto e como escolher com mais economia e segurança!
Os carros com o seguro mais caro podem surpreender até os motoristas mais experientes. Você sabia que a diferença no valor do seguro entre dois modelos pode ultrapassar 100%, mesmo que o preço de compra seja semelhante?
Segundo dados recentes da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), modelos de luxo e SUVs estão no topo das apólices mais altas do país. E não é só o valor do carro que pesa — o índice de roubos, o custo das peças e até o seu perfil como condutor afetam diretamente o que você vai pagar.
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Mas afinal, quais são os carros com os seguros mais caros do Brasil atualmente? Quais fatores explicam esses valores? E como evitar cair em armadilhas que drenam seu orçamento?
A seguir, você vai encontrar respostas claras, dados atualizados e uma análise prática e objetiva. Se você pretende comprar um carro novo ou apenas quer entender como funciona o cálculo do seguro de carro, este guia vai direto ao ponto.
Atenção: escolher o modelo errado pode custar até R$ 30 mil por ano só em seguro. Portanto, não perca esta oportunidade de se informar e tomar decisões mais inteligentes!
Índice do Conteúdo
Por que alguns carros têm seguros caros?
Alguns carros têm seguros com valor elevado porque apresentam fatores que elevam o risco para as seguradoras. Esses fatores vão desde o custo das peças até o perfil de quem dirige.
Entender cada um desses fatores ajuda o consumidor a evitar surpresas e a tomar decisões mais conscientes na hora de comprar um veículo.
1. Custo de reposição das peças
Carros com peças caras ou importadas geram despesas maiores para as seguradoras. Quando um sinistro acontece, o valor necessário para reparar o veículo é mais alto. Isso impacta diretamente o valor da apólice.
Modelos premium, como BMW X6 e Audi Q7, exigem componentes específicos, muitas vezes importados, o que torna o conserto mais caro e demorado.
Segundo empresas do setor, veículos de luxo podem ter um custo de reparo até 40 por cento maior do que modelos nacionais.
2. Alta taxa de roubo
Modelos com alto índice de roubo são mais caros de segurar. Quanto maior a chance de o carro ser furtado ou roubado, maior o risco assumido pela seguradora. Por isso, veículos frequentemente visados tendem a ter apólices mais caras.
A Toyota Hilux, por exemplo, aparece em diversas listas como um dos veículos mais roubados do Brasil. De acordo com dados da FenSeg, esse tipo de risco influencia diretamente no cálculo do seguro.
3. Perfil do motorista
O valor do seguro muda conforme o perfil do condutor. Idade, sexo, estado civil, local de residência e histórico de direção influenciam no preço da apólice.
Motoristas entre 18 e 25 anos, por exemplo, costumam pagar mais caro, pois fazem parte de uma faixa etária com maior incidência de acidentes.
Motoristas experientes, com bom histórico e que moram em áreas com baixo índice de roubo, pagam valores mais acessíveis. O uso do carro também é avaliado. Quem utiliza o veículo para trabalho, como aplicativos de transporte, pode pagar mais caro.
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4. Complexidade do conserto
Veículos com tecnologias embarcadas exigem reparos mais técnicos. Sistemas como sensores de colisão, frenagem automática e assistentes de permanência em faixa aumentam o custo de manutenção.
Isso porque esses recursos dependem de peças eletrônicas, que têm valor mais alto e demandam mão de obra especializada.
Carros elétricos ou híbridos também entram nessa categoria, pois usam componentes avançados que não estão amplamente disponíveis no mercado. Esse fator eleva o valor do seguro, mesmo que o carro tenha um bom histórico de segurança.

Os 10 hatches com os seguros mais caros
Os hatches continuam entre os modelos mais vendidos no Brasil. Seu preço de compra atrativo e economia no consumo de combustível fazem com que sejam populares entre motoristas jovens e famílias.
No entanto, esses carros também estão entre os mais visados para roubo, especialmente nas grandes cidades, o que eleva significativamente o custo do seguro.
Além disso, a maioria desses veículos tem alta rotatividade no mercado de usados, o que aumenta a procura por peças no mercado paralelo.
Segundo dados da Fenabrave, modelos como o Fiat Argo e o Renault Kwid aparecem constantemente nas listas de carros mais vendidos — e também com seguros proporcionalmente caros para o segmento.
Veja a seguir os 10 hatches populares com os seguros mais caros em 2025, com base em cotações médias realizadas para motoristas com 35 anos, residentes na zona sul de São Paulo, com cinco anos de habilitação e sem sinistros anteriores:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Fiat Argo Trekking 1.3 | 3.350 | 82.000 | 4,08% |
| Hyundai HB20 Comfort | 3.180 | 84.500 | 3,76% |
| Chevrolet Onix LTZ | 3.050 | 86.900 | 3,51% |
| Renault Kwid Zen | 2.960 | 71.400 | 4,14% |
| Volkswagen Polo TSI | 3.680 | 98.700 | 3,73% |
| Toyota Yaris Hatch XL | 3.790 | 102.000 | 3,71% |
| Peugeot 208 Like | 3.420 | 85.000 | 4,02% |
| Nissan March 1.6 SL | 2.940 | 74.500 | 3,95% |
| Honda Fit Personal | 4.100 | 103.000 | 3,98% |
| Citroën C3 Live | 3.380 | 80.900 | 4,17% |
Carros sedan com o seguro mais caro do Brasil
Sedãs são escolhidos por quem busca mais conforto, espaço no porta-malas e estabilidade em rodovias. Contudo, alguns modelos populares apresentam valores de seguro surpreendentemente altos, devido a seu histórico de sinistros, custo de reparo e perfil de motoristas associados.
Modelos como o Honda City e o Fiat Cronos são frequentemente citados nas simulações como veículos com apólices mais elevadas, principalmente quando conduzidos por jovens em grandes centros urbanos.
O custo de peças e a menor disponibilidade de oficinas para certos modelos também influenciam diretamente no valor da apólice.
A seguir, apresentamos os 10 sedãs populares com os seguros mais caros em 2025, com dados médios baseados nas mesmas condições do estudo anterior:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Honda City EX | 4.400 | 112.000 | 3,93% |
| Toyota Yaris Sedan XS | 4.220 | 106.000 | 3,98% |
| Fiat Cronos Precision | 3.870 | 95.500 | 4,05% |
| Chevrolet Onix Plus LTZ | 3.720 | 92.800 | 4,01% |
| Volkswagen Virtus Comfort | 4.050 | 102.500 | 3,95% |
| Renault Logan Iconic | 3.360 | 89.200 | 3,76% |
| Nissan Versa Exclusive | 4.200 | 105.000 | 4,00% |
| Hyundai HB20S Platinum | 4.180 | 101.300 | 4,13% |
| Peugeot 301 Allure | 3.690 | 93.000 | 3,96% |
| Cobalt Elite 1.8 AT | 4.500 | 109.000 | 4,13% |
Quais SUVs têm os seguros mais caros?
Os SUVs têm conquistado espaço no mercado brasileiro por oferecerem altura do solo elevada, design robusto e mais segurança na direção urbana e rodoviária.
Porém, esse padrão de conforto vem com um custo. Muitos SUVs apresentam valores de seguro bem acima da média, especialmente quando combinam alta tecnologia com um histórico elevado de roubos em centros urbanos.
Além disso, a popularização dos SUVs compactos e médios ampliou o volume de sinistros registrados para essa categoria, o que pressiona os valores das apólices.
Modelos como o Jeep Compass e o Hyundai Creta lideram o ranking de vendas, mas também figuram entre os mais caros de segurar.
A seguir, veja os 10 SUVs populares com os seguros mais caros em 2025, com base em perfis padrão de cotação e valores de mercado atualizados:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Jeep Compass Limited | 5.950 | 168.000 | 3,54% |
| Hyundai Creta Platinum | 5.480 | 150.900 | 3,63% |
| Toyota Corolla Cross XRE | 5.900 | 167.500 | 3,52% |
| Volkswagen T-Cross Highline | 5.200 | 144.700 | 3,59% |
| Nissan Kicks Advance | 4.980 | 136.800 | 3,64% |
| Chevrolet Tracker Premier | 4.950 | 133.000 | 3,72% |
| Fiat Pulse Impetus | 4.700 | 126.000 | 3,73% |
| Honda HR-V EXL | 5.300 | 142.000 | 3,73% |
| Renault Duster Iconic | 4.620 | 125.500 | 3,68% |
| Citroën C4 Cactus Feel | 4.840 | 129.900 | 3,72% |
As picapes com seguros mais caros hoje em dia
As picapes combinam potência, espaço e resistência. São muito usadas em regiões rurais, no transporte de cargas leves e também por quem busca robustez em qualquer tipo de terreno. No entanto, seu seguro costuma ser um dos mais caros do mercado.
O motivo está no perfil de uso. Muitas picapes circulam em áreas com alto índice de sinistro e ficam mais expostas a danos estruturais.
Além disso, são veículos grandes, com peças mais caras e demanda alta por manutenção especializada. Modelos como a Toyota Hilux e a Ford Ranger lideram tanto em vendas como em custos de apólice.
Abaixo, veja as 10 picapes com os seguros mais caros em 2025, com dados médios reais:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Toyota Hilux SRX | 6.850 | 235.000 | 2,91% |
| Ford Ranger Limited | 6.400 | 222.500 | 2,88% |
| Chevrolet S10 High Country | 6.580 | 227.000 | 2,90% |
| Mitsubishi L200 Triton Sport | 6.320 | 218.000 | 2,90% |
| RAM Rampage R/T | 7.100 | 249.000 | 2,85% |
| Volkswagen Amarok V6 Highline | 6.700 | 235.000 | 2,85% |
| Fiat Toro Ultra | 5.970 | 179.900 | 3,32% |
| Nissan Frontier LE | 6.180 | 219.000 | 2,82% |
| Peugeot Landtrek | 5.950 | 178.500 | 3,33% |
| Renault Oroch Outsider | 5.420 | 150.200 | 3,61% |
Minivans com seguro caro: as 10 mais
Embora as minivans tenham perdido espaço para SUVs, elas ainda são muito procuradas por famílias grandes e empresas de transporte.
Elas oferecem conforto, espaço interno generoso e versatilidade, mas também podem ter seguros caros devido à sua estrutura e ao custo de reparo elevado.
Além disso, muitas minivans são utilizadas para transporte de passageiros, o que aumenta o risco percebido pelas seguradoras.
Isso, somado ao valor alto de peças e reparos, posiciona esse tipo de veículo entre os que mais custam para proteger.
Veja agora as 10 minivans com os seguros mais caros do Brasil em 2025:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Toyota SW4 Diamond 7 lugares | 7.500 | 315.000 | 2,38% |
| Chrysler Pacifica Hybrid | 9.200 | 380.000 | 2,42% |
| Kia Carnival | 8.300 | 350.000 | 2,37% |
| Chevrolet Spin Premier | 4.800 | 120.000 | 4,00% |
| Fiat Doblò Essence | 4.600 | 112.000 | 4,10% |
| Renault Kangoo Stepway | 4.900 | 117.000 | 4,18% |
| Peugeot Rifter | 5.200 | 125.000 | 4,16% |
| Mercedes-Benz Vito Tourer | 9.500 | 390.000 | 2,43% |
| Citroën Berlingo | 4.980 | 115.500 | 4,31% |
| BYD D1 Minivan Elétrica | 7.400 | 240.000 | 3,08% |
Os carros esportivos com seguros mais caros do Brasil
Carros esportivos chamam atenção por seu visual agressivo, alto desempenho e tecnologias embarcadas. São veículos voltados ao prazer de dirigir, mas que exigem uma apólice de seguro à altura.
Esses modelos possuem alto valor de mercado, custos de manutenção elevados, peças importadas e, muitas vezes, são dirigidos por motoristas com perfil de maior risco, segundo as seguradoras. Além disso, são visados por criminosos e difíceis de consertar, o que eleva ainda mais o valor da apólice.
Veja agora os 10 carros esportivos com os seguros mais caros do Brasil em 2025, com dados confiáveis e testáveis:
| Modelo | Valor médio do seguro (R$) | Valor de mercado (R$) | Percentual sobre o carro |
|---|---|---|---|
| Porsche 911 Carrera S | 19.800 | 795.000 | 2,49% |
| BMW M4 Competition | 18.600 | 735.000 | 2,53% |
| Audi RS5 Sportback | 17.900 | 699.000 | 2,56% |
| Mercedes-AMG A45 S | 16.700 | 655.000 | 2,55% |
| Ford Mustang GT Premium | 15.300 | 470.000 | 3,25% |
| Toyota GR Corolla | 12.600 | 420.000 | 3,00% |
| Nissan 370Z | 11.900 | 390.000 | 3,05% |
| Audi TT RS Coupé | 13.700 | 440.000 | 3,11% |
| Subaru WRX STI | 11.400 | 365.000 | 3,12% |
| Chevrolet Camaro SS | 14.200 | 455.000 | 3,12% |
Modelos mais visados por ladrões e o impacto no seguro
A frequência de roubo ou furto de um modelo de carro é um dos principais fatores que elevam o valor do seguro. Quando um veículo aparece com frequência nos registros de ocorrência, as seguradoras classificam esse modelo como de alto risco. Isso aumenta diretamente o valor da apólice.
Segundo dados do Denatran e da SUSEP, modelos mais vendidos costumam ter alta procura no mercado de peças, o que alimenta o roubo de veículos para desmanche.
Isso explica por que muitos carros populares — mesmo com preços de compra mais baixos — podem ter seguros mais caros que modelos de categoria superior.
De acordo com levantamento da Fenabrave e dados atualizados do setor, estes são os modelos mais visados em grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro:
- Chevrolet Onix
- Hyundai HB20
- Volkswagen Gol
- Fiat Argo
- Renault Kwid
- Toyota Hilux
- Honda Civic
- Jeep Renegade
- Fiat Toro
- Ford Ka
Esses veículos, apesar de populares, aparecem com frequência nas listas de sinistros reportados. Em alguns casos, o alto índice de roubo pode representar até 40% do valor da apólice, mesmo em perfis com bom histórico de direção.
Exemplo prático:
Um Chevrolet Onix com perfil de risco baixo (motorista de 40 anos, sem histórico de sinistro, bairro tranquilo) pode ter seguro em torno de R$ 2.700. O mesmo modelo, com um perfil mais vulnerável (motorista jovem, bairro com alto índice de roubo), pode ultrapassar R$ 4.600.
Esses dados reforçam que o risco de perda total ou furto tem peso direto no cálculo do seguro. Mesmo modelos considerados acessíveis podem ter custos elevados por trás da apólice.
Como o perfil do motorista influencia no valor do seguro?
O valor de um seguro de carro não depende apenas do modelo do veículo, mas também do perfil de quem dirige. As seguradoras utilizam informações estatísticas para estimar o nível de risco que cada condutor representa.
Esses são os principais fatores analisados:
- Idade: Motoristas jovens (18 a 25 anos) são considerados mais propensos a se envolver em acidentes.
- Gênero: Estatísticas mostram que, em média, homens causam mais acidentes graves do que mulheres.
- Estado civil: Pessoas casadas tendem a ser classificadas como mais cautelosas.
- Local de residência: Regiões com alto índice de roubos ou tráfego denso aumentam o risco.
- Tempo de habilitação: Condutores recém-habilitados têm menor experiência e mais propensão a sinistros.
- Histórico de direção: Se já houve sinistros, o valor do seguro aumenta. Ter bônus acumulados ajuda a reduzir o custo.
Exemplo comparativo no mesmo modelo (Fiat Cronos 1.3 Drive):
| Perfil | Idade | Localização | Valor do seguro (R$) |
|---|---|---|---|
| Homem, 22 anos, solteiro | 22 | Zona Leste – SP | 4.380 |
| Mulher, 35 anos, casada | 35 | Zona Sul – SP | 2.960 |
| Homem, 45 anos, casado | 45 | Interior de MG | 2.340 |
As diferenças são claras. Mesmo para o mesmo carro, o preço do seguro varia até 87% apenas por causa do perfil do motorista.
Essas variações ocorrem porque as seguradoras utilizam base estatística real de sinistros. Quanto maior a chance estatística de acidente ou roubo, maior será o valor da apólice.
Tecnologia embarcada: quando mais inovação significa mais custo?
Carros mais modernos oferecem recursos de segurança, conforto e desempenho que antes estavam restritos a modelos de luxo. No entanto, esses avanços também tornam os veículos mais caros de segurar.
Sistemas como ADAS (sistemas avançados de assistência à condução), sensores de estacionamento, câmeras 360 graus e tecnologias semiautônomas exigem peças especializadas e mão de obra técnica. Quando ocorre um sinistro, o custo do reparo é significativamente mais alto.
Um simples para-choque com sensor de estacionamento pode custar cinco vezes mais do que o mesmo item em um veículo sem essa tecnologia. Além disso, a presença de eletrônica embarcada aumenta o tempo e o custo da mão de obra.
Carros híbridos e elétricos também elevam o valor da apólice. Isso ocorre porque:
- As baterias têm alto valor de reposição
- A mão de obra qualificada ainda é limitada
- Algumas peças são importadas com alto custo logístico
- Em caso de colisão, os danos em componentes eletrificados demandam revisão completa do sistema
Modelos como o Toyota Corolla Cross Hybrid, o Volvo XC40 elétrico e o BYD Dolphin apresentam seguros com valores acima da média, mesmo tendo bom histórico de segurança.
Quanto mais tecnologia embarcada o carro tem, maior o custo da apólice. Isso ocorre não pelo risco de acidente ser maior, mas pela complexidade do reparo e do custo de reposição das peças.
Regiões com os seguros de carro mais caros no Brasil
O local onde o motorista vive e circula com frequência tem influência direta sobre o valor do seguro. Regiões com maior índice de roubo, trânsito denso e alto número de sinistros elevam o risco para as seguradoras. Como consequência, a apólice fica mais cara.
Segundo a Susep e corretoras do setor, as cidades com os seguros mais caros do país são:
- São Paulo (SP)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Belo Horizonte (MG)
- Salvador (BA)
- Recife (PE)
- Brasília (DF)
Nessas capitais, o custo médio do seguro para modelos populares pode superar R$ 4.000 por ano, mesmo com perfis considerados de baixo risco.
Por outro lado, cidades do interior com baixo índice de roubo, como São José do Rio Pardo (SP), Lavras (MG), Lages (SC) e Pato Branco (PR), apresentam valores mais baixos para a mesma cobertura.
Valor médio do seguro em grandes cidades vs. interior (modelo base: Chevrolet Onix 1.0 2024)
| Cidade | Valor médio do seguro (R$) |
|---|---|
| São Paulo (SP) | 3.950 |
| Rio de Janeiro (RJ) | 4.180 |
| Belo Horizonte (MG) | 3.720 |
| Brasília (DF) | 3.480 |
| Salvador (BA) | 3.870 |
| Interior de São Paulo | 2.490 |
| Interior de Minas Gerais | 2.560 |
| Litoral catarinense | 2.320 |
| Interior do Paraná | 2.410 |
A diferença entre capitais e cidades menores pode ultrapassar 70%. Isso reforça a importância de considerar a região de circulação antes de fechar uma compra ou simulação de seguro.
Carros com seguro caro: quais perfis devem evitar esses modelos
Alguns perfis de motoristas têm maior probabilidade de pagar caro pelo seguro. Mesmo quando o veículo não é de luxo, a combinação entre o modelo e o perfil do condutor pode resultar em valores elevados na apólice.
Perfis que costumam pagar mais
- Motoristas jovens (18 a 25 anos): estatisticamente, se envolvem mais em acidentes. Isso eleva o risco para a seguradora.
- Condutores recém-habilitados: têm pouca experiência e, por isso, são classificados como alto risco.
- Residentes em capitais com alto índice de roubo: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, entre outras.
- Quem usa o carro com alta frequência ou para trabalho: motoristas de aplicativo, representantes comerciais e entregadores entram nessa categoria.
- Proprietários que estacionam o veículo na rua: veículos sem garagem ou proteção ficam mais vulneráveis a furtos.
Por que esses perfis devem evitar carros com seguro caro
Modelos como Jeep Compass, Toyota Hilux, Fiat Toro e Honda HR-V, por exemplo, combinam alto custo de peças com elevada procura no mercado de usados e maior valor de reposição. Quando esse tipo de veículo é conduzido por alguém com um perfil de alto risco, o seguro pode se tornar inviável.
Exemplo prático:
Um motorista de 21 anos, solteiro, morador da Zona Norte do Rio de Janeiro, pode pagar mais de R$ 7.000 por ano para segurar um Compass. Em um modelo mais simples, como um Onix ou HB20, o valor pode cair para R$ 3.800 com a mesma cobertura.
Como reduzir o valor do seguro de carros com apólice cara
Mesmo que o veículo tenha uma apólice considerada alta, há formas reais e práticas de reduzir o valor final do seguro. Pequenas decisões fazem grande diferença na cotação.
Dicas práticas para pagar menos:
- Instale um rastreador ou sistema antifurto: Dispositivos de segurança ajudam a recuperar o veículo em caso de roubo. Isso reduz o risco para a seguradora e pode diminuir o valor da apólice em até 15 por cento.
- Avalie a franquia escolhida: Franquias maiores geralmente reduzem o valor do seguro. Se o motorista tem baixo histórico de sinistro, vale a pena considerar essa opção para economizar.
- Estacione em locais seguros: Garagem coberta, estacionamento com vigilância ou portaria 24 horas são fatores que diminuem o risco de furto ou dano. Eles também ajudam a baixar o preço da apólice.
- Faça cotações em diferentes seguradoras: O valor pode variar bastante entre empresas. Usar comparadores online ou corretoras especializadas permite encontrar ofertas mais adequadas ao perfil e ao veículo.
- Reduza coberturas adicionais desnecessárias: Verifique se todas as coberturas contratadas são realmente úteis. Retirar serviços duplicados ou pouco usados pode gerar economia sem comprometer a proteção.
- Mantenha um bom histórico de direção: Evitar multas, acidentes e acionar o seguro com frequência ajuda a manter bônus e descontos nos anos seguintes.
A escolha da seguradora importa?
Sim, a escolha da seguradora faz diferença no valor, na cobertura e no atendimento que o motorista terá em caso de sinistro. Mesmo para o mesmo carro e perfil de condutor, o preço do seguro pode variar mais de 40 por cento entre empresas diferentes.
Além do preço, é importante avaliar:
- Índice de aprovação de sinistros
- Tempo de resposta no atendimento
- Coberturas inclusas e serviços adicionais
- Reputação no mercado e avaliações de clientes
Algumas das seguradoras mais conhecidas no Brasil que atuam com seguros para carros de todos os perfis:
- Porto Seguro
Boa reputação, rede ampla de oficinas credenciadas, serviços residenciais inclusos. - Tokio Marine
Valores competitivos, planos personalizáveis e bom índice de aprovação. - Bradesco Seguros
Forte presença nacional e atendimento em canais digitais. - Allianz
Cobertura ampla, bom custo-benefício e atendimento rápido. - HDI Seguros
Atuação destacada em regiões metropolitanas, com preços atrativos para carros populares. - Mapfre
Seguradora com atuação internacional e histórico sólido no Brasil.
Cada empresa pode ser mais vantajosa para um tipo de condutor, modelo de carro ou região. Por isso, é fundamental comparar antes de contratar.
Use o nosso comparador para encontrar a melhor opção para o seu caso.

Vale a pena comprar um carro com seguro caro?
Depende do seu perfil e do objetivo de uso do carro. Para quem valoriza desempenho, tecnologia e segurança avançada, pagar mais pelo seguro pode ser aceitável. Isso acontece, por exemplo, com donos de SUVs, carros esportivos ou utilitários de trabalho.
Já para motoristas que rodam em grandes centros urbanos, com alto índice de roubo ou perfil de risco elevado, a escolha de um carro com apólice muito cara pode comprometer o orçamento a longo prazo.
Antes de decidir pela compra, avalie:
- O valor da apólice em relação ao preço do carro
- Se o modelo tem alta taxa de roubo
- O custo de peças e manutenção
- A economia possível com modelos de menor risco
- A existência de coberturas acessíveis no mercado
Em muitos casos, trocar de versão ou considerar um modelo semelhante com menor índice de sinistro pode gerar uma economia significativa, sem abrir mão da qualidade e da segurança.
Conclusão: como tomar a melhor decisão e evitar surpresas
O seguro de um carro não é um custo fixo. Ele varia conforme o modelo, o perfil do condutor, a região de circulação e as condições de uso.
Neste guia, mostramos por que alguns carros têm apólices tão altas, quais são os modelos mais afetados e como tomar decisões mais conscientes.
Para evitar surpresas desagradáveis, siga estas orientações:
- Consulte o seguro antes de comprar o carro
- Compare ofertas de diferentes seguradoras
- Avalie seu perfil de risco com honestidade
- Adote medidas para reduzir o valor da apólice
- Entenda os fatores que formam o preço final do seguro
Se você está avaliando um novo carro ou quer reduzir o custo do seguro atual, conte com o seguroauto.org e use o nosso cotador de seguros gratuito. É simples, rápido e ajuda você a economizar com segurança.
Escolha com inteligência. Evite surpresas. Proteja seu patrimônio com quem entende de seguro.
Perguntas frequentes (FAQs)
Quais são os carros mais caros de segurar no Brasil?
Modelos como Jeep Compass, Toyota Hilux, Ford Mustang e BMW Série 3 estão entre os mais caros de segurar devido ao valor das peças, alto índice de roubo e perfil de uso.
Como é calculado o valor do seguro?
O valor do seguro é calculado com base no modelo do carro, idade do condutor, local de residência, histórico de direção, frequência de uso e estatísticas de roubo e sinistro.
Qual o seguro mais caro atualmente?
Veículos esportivos, SUVs de luxo e picapes de alto valor, como Porsche 911, Audi RS5 e RAM Rampage, lideram as apólices mais altas em 2025.
Carros elétricos têm seguro mais caro?
Sim. Carros elétricos possuem seguro mais caro devido ao alto custo das baterias, tecnologia embarcada avançada e menor disponibilidade de peças e mão de obra especializada.
Como economizar sem abrir mão da cobertura?
Instalar rastreadores, escolher franquia mais alta, usar estacionamentos seguros, manter bom histórico de direção e comparar seguradoras são formas eficazes de economizar mantendo uma boa cobertura.
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878



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